quarta-feira, 31 de agosto de 2011

A vez do LED.

Parece mesmo que o Led veio para ficar. O primeiro diodo de emissão de luz (Led) visível apareceu em 1962 e de lá pra cá muitos passos foram dados com a ajuda da tecnologia. Dotado de alta durabilidade, ótimos níveis de intensidade de luz e iluminação melhor distribuída em um ambiente, o led ainda representa uma alternativa econômica, pois pode durar 11 anos. 

Todas essas vantagens foram apresentadas no Roadshow de Produtos da GE Iluminação, ocorrida no dia 9 de agosto, em São Paulo. A empresa pretende dedicar 95% dos investimentos de 2010 em novas tecnologias e 50% desse número será reservado ao led, como prova de que ele realmente estará mais presente nos lares brasileiros nos próximos anos. As versões de alta potência nas cores azul e vermelho começaram a surgir em meados de 2002 – aplicadas em carros policiais. Em 2004, os leds brancos passaram a se tornar mais populares e hoje, a gama de produtos foi ampliada. “Ainda faltam normas técnicas e regulamentação apropriada, mas esse é o momento certo de criá-las”, explica Tim Miller, gerente global de produtos de LED da GE Iluminação. 

Eles apresentaram uma das apostas da empresa, que deve chegar às lojas em 2011 custando cerca de R$ 70. A nova lâmpada Energy Smart na versão de 9 watts oferece a mesma quantidade de luz de um modelo incandescente comum de 40 watts, só que oferece economia de 77% no consumo de energia elétrica. Sua vida útil de 25 000 horas representa uma durabilidade de até 17 anos. Mas agora que você leu essa notícia e deve estar louco para instalar uma lâmpada de LED em casa, já é possível encontrar algumas opções na loja, como a Energy Smart Led Par 20 (R$ 70 cada uma). Ela consome apenas 7 w, dura 20 mil horas e oferece economia de energia de até 86% se comparado às lâmpadas incandescentes e halógenas. Outra opção é a Smart® LED PAR38, que utiliza menos de 16 watts de energia e dura 25 mil horas. Ela melhora a iluminação de lojas, dando maior destaque à cor do produto e auxiliando na visualização de preços.


Lâmpada LED PAR 38
Lâmpada GE Energy Smart LED PAR 20
Lâmpada LED GE Energy Smart na versão de 9 watts



Fonte: http://minilink.in/zobide
          www.geiluminacao.com.br

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

CICON LANÇA PRIMEIRO BUSINESS CENTER DE ILHÉUS

Depois de se consolidar no mercado regional com mais de dez empreendimentos residenciais de alto padrão já concluídos e entregues aos clientes em Ilhéus e Itabuna, e, ter outros cinco em andamento, a Cicon - Construtora e Incorporadora - mais uma vez sai na frente, agora investindo em construções empresariais, seguindo as tendências nacionais do mercado imobiliário.

     
  Perspectiva do Empreendimento                                  Maquete do Empreendimento (Foto: Aderino França)


Aliando desenvolvimento e inovação, a construtora lançou nesta quinta-feira (25/08) o primeiro empreendimento odonto-médico e empresarial de Ilhéus, o Premier Business Center. O espaço vai reunir 162 salas empresariais e consultórios, 152 vagas de garagem, sala de convenções, mall de lojas integrado, além de lounge, bar e restaurante no terraço (com vista para o mar). Para o proprietário da Cicon, Roque Lemos, esse é apenas mais um dos desafios a serem superados e, com sucesso, pela empresa “de início, muitos acharam um projeto audacioso para Ilhéus, mas, como acreditamos no potencial da cidade e da região, resolvemos levar  adiante. O resultado está aí: apenas no pré-lançamento, feito no último dia 16 deste mês, a Base Negócios Imobiliários conseguiu vender 50% (cinqüenta por cento) do Premier. Só temos que agradecer a confiança que a sociedade de forma geral sempre depositou na Cicon e continuar trabalhando e ajudando no desenvolvimento desta terra” disse Roque.

        Diretoria da Cicon entre parceiros                                                  Fachada do Novo Showroom da Cicon na noite de lançamento

De acordo com o diretor comercial da Cicon, Rógere Lemos, toda essa estrutura estará dividida em 15 pavimentos “Ilhéus pode ter a certeza que esse é um empreendimento nunca visto na região. Será um investimento altíssimo na área tecnológica, com controle de acessos, catracas de segurança, circuito interno de TV, sistema de detecção e combate a incêndio, câmeras de segurança e elevadores inteligentes (com sinais luminosos e sistema de voz digitalizada), além de toda a tecnologia de convergência de dados e voz em fibra óptica. Sem dúvida seremos os pioneiros neste modelo de construção na cidade e na região”, explicou.

O engenheiro civil Roque Lemos Júnior ressaltou que a construção de um empreendimento como este leva até trinta meses e o início da obra está previsto para janeiro do ano que vem “a própria construção do Premier Business Center vai impressionar as pessoas, não só por ser um prédio diferenciado, mas, sobretudo, porque utilizaremos um método ecologicamente correto, sem sujeira e, portanto, sem comprometer tanto o meio ambiente. Até a água da chuva será aproveitada” detalhou Júnior.

Durante o coquetel do lançamento do Business Center, realizado no showroom da Cicon, na Av. Soares Lopes, clientes se impressionavam com a maquete do prédio. O oftalmologista Márcio Valadão, um dos primeiros a assinar o contrato de compra, acredita que será uma obra de grande valia para a cidade “estou muito feliz de investir no Premier, primeiro pela credibilidade da Cicon e, segundo, que são vários os benefícios, como localização, ambiente seguro, confortável e que sem dúvida vem profissionalizar o mercado empresarial de Ilhéus”, disse.


Um outro comprador, o empresário do ramo de joalheria e construção, Walter Benício, também tem grandes expectativas em relação ao imóvel que está adquirindo “é o primeiro empreendimento empresarial deste nível na região, desconheço outro, sequer, semelhante”, afirmou.


A arquitetura arrojada é assinada por Rui Cores, formado pela Faculdade Nacional de Arquitetura do Rio de Janeiro “é um profissional bastante experiente, com mais de 950 projetos executados e com sucesso”, destacou Roque Lemos.



O Premier Business Center ficará na Av. Osvaldo Cruz,  Cidade Nova, ao lado do Estádio Mário Pessoa.


por Adana Matos
DRT: 3538/ AM

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

INSPIRAÇÕES PARA QUEM MORA OU PRETENDE MORAR SOZINHO



No Dia do Solteiro (15/08), o Morar Bem reuniu 03 projetos para inspirar os que moram ou pretendem morar sozinhos, com projetos de estilos e tamanhos diferenciados. Confira a matéria:

Se você mora sozinho e ainda não está pensando na união estável de escovas de dentes, que tal aproveitar toda essa liberdade para dar uma repaginada no seu lar, doce lar? No Dia do Solteiro, que é comemorado nesta segunda-feira, o Morar Bem dá uma mãozinha aos moradores solitários com três sugestões de projetos de residência de tamanhos e estilos diferentes. Veja qual apê combina mais com o seu perfil.

Soluções sustentáveis para um apartamento de 30 metros quadrados


O espaço era pequeno e a grana curta, mas o arquiteto Gláucio Gonçalves venceu os limites físicos e financeiros ao encontrar soluções sustentáveis e modernas para o projeto do estúdio de um solteiro, de 30 metros quadrados, na Chácara Klabin, Zona Sul de São Paulo.

O quarto e a sala são divididos por uma cortina de voile branca, proporcionando leveza ao ambiente. Para compensar a falta de espaço para um armário no dormitório, foi incluída uma cama com baú. Já na cozinha, o cooktop de duas bocas substituiu o fogão convencional para não ocupar muito espaço.

Outro ponto de destaque na decoração do apartamento é a harmonização dos ambientes. O tanque da área de serviço foi embutido no granito preto, dando continuidade à decoração da cozinha. Na sala, um papel de parede em listras de tons pastéis compõe com a tonalidade do piso. Já no lavatório, a decoração é sóbria, em tons de preto e branco.

A sustentabilidade está presente no projeto. A escolha de piso laminado para o chão da sala e do quarto e de tecnocimento para a área de serviço, por exemplo, diminuíram a quantidade de entulho e sobras. Além disso, um futton na cor laranja, que antes era utilizado como cama, ganhou nova utilidade: a de assento do sofá. Sua transformação foi feita com caixas de feira pintadas de preto.

Novo desenho para um triplex de 80 metros quadrados 


A versão original do apart-hotel de 80 metros quadrados incluía varanda, cozinha, lavabo, sala, escada, quarto, suíte e escritório. Mas os arquitetos Mariana, Bruno e Luiz Marinho resolveram colocar todas as paredes abaixo para dar lugar aos novos ambientes solicitados por seu cliente recém-separado. São eles: hall, cozinha integrada, lavabo, adega e nova suíte.

Na reconstrução do ambiente, o trio optou por materiais que pudessem dar a sensação de integração de ambientes e conforto. É o caso da madeira peroba, usada nos armários da cozinha e na escada. No ambiente de dormir, foi incluída a área de trabalho. A mesa, também feita em madeira peroba, fica voltada para a janela, dando ao morador uma vista espetacular para o Rio de Janeiro em seus momentos de estudos e trabalho.
Na sala, a luz refletida nas sancas reforça a altura do ambiente. Já no banheiro, a luz sobre o espelho assume um tom "âmbar".

Um apê descolado de 90 metros quadrados para um publicitário com pouco mais de 30


Neste projeto das Juliana Neves, Mabel Graham e Luciana Nasajon, do escritório A3 Interiores, todas as paredes do apartamento de 90 metros quadrados foram derrubadas de forma a proporcionar a integração total entre os ambientes e, consequentemente, uma maior sensação de amplitude. Na parede de entrada, que se estende ao longo da sala, foi usada uma mistura de cimento queimado que é valorizada pela iluminação.

Uma cortina de rolo, embutida no teto, divide o dormitório da sala. A iluminação ajuda na delimitação dos espaços. O papel de parede em tons de cinza, preto e branco constroem uma atmosfera sóbria. Mas a geladeira retrô vermelha, ao lado da cama, quebra toda essa seriedade. O espelho, situado na parede preta da sala, acima da mesa de jantar de madeira escura, também ajuda na sensação de amplitude do ambiente.

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Novidades em breve!

Depois de construir os melhores lugares para morar, a CICON vai construir o melhor lugar para trabalhar. Aguarde.

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Criação da UFSULBA


Está confirmada a criação da Universidade Federal do Sul da Bahia (Ufsulba), porém ainda sem definição do município de instalação da sede da reitoria da universidade. Dentre os 22 deputados que participaram da audiência no Ministério da Educação (MEC), 21 ficaram a favor da instalação da sede em Itabuna (levando vantagem em relação a Porto Seguro, apontada pelos estudos do MEC como a cidade ideal para abrigar a sede da Ufsulba). 
A pressão inicial dos parlamentares levou a Secretária de Educação Superior (SESU) para reavaliar o caso.
Estamos na torcida para que a nossa região ganhe mais um projeto que colabore para o desenvolvimento de todos. 

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Prefeitura e CEF promovem 1º Feirão de imóveis em Itabuna


O “sonho da casa própria” está mais perto de se tornar realidade para centenas de familais que ainda vivem de aluguel. Itabuna promoverá no período de 26 a 28 de agosto, o 1º Feirão de Imóveis de vários tipos, alguns ainda na planta, que atendem a todos os bolsos. O evento, o primeiro desse nível na região, será realizado na Praça Otávio Mangabeira (Camacã) das 9 às 21 horas, e resultado de uma parceria entre a Prefeitura de Itabuna e a Caixa Econômica Federal (CEF).
No 1º Feirão de Imóveis de Itabuna serão disponibilizados cerca de mil imóveis com preços que variam entre R$50 mil a R$500 mil, com financiamento em até 30 anos. O projeto também pode ser incluindo dentro do Programa Minha Casa Minha Vida, conforme adiantou o representante da CEF.
Na Praça Camacã serão instalados estandes para atendimento ao público regional, não só com informações, como também com simulação de valores e até fechamento de contratos, segundo adiantou o gerente da Caixa, Antônio Almeida.  Os interessados devem se apresentar munidos de documentos pessoais e comprovantes de renda e de residência.
O titular da Indústria e Comércio, Carlos Leahy disse que o Feirão de Imóveis é uma dos momentos mais importantes para as famílias não apenas de Itabuna, como de todo o Sul da Bahia, que ainda sonham com a casa própria, mas que faltava uma oportunidade como essa. Leahy adianta que o feirão será realizado em Itabuna nos mesmos moldes que já acontece no programa nacional.


Fonte: Ascom Itabuna

Arte pública - Metrô sueco forma a maior galeria de arte do mundo

Tunnelbana. É como é chamado o metrô de Estocolmo, capital da Suécia. São 100 estações, construídas entre as rochas e inaugurado na década de 50. Além da ousadia da construção subterrânea; desde 1950 mais de 140 artistas trabalharam na criação das exposições de arte. São dezenas de pinturas, mosaicos e esculturas que estão presentes em 90 estações, transformando o metrô na maior Galeria de Arte do Mundo, em extensão.

Este tipo de intervenção urbana e inovação representam a cultura em desenvolvimento, além de contribuir para o turismo local.

Confira imagens da inovadora estação de metrô:















Decoração ao alcance de todos

Com mais dinheiro no bolso e crédito a seu favor, a classe C começa a contratar profissionais que os ajudam a decorar a casa. Novas formas de trabalho e consultorias viabilizam o acesso aos arquitetos e designers.


Teto de gesso rebaixado, luz indireta, piso de porcelanato, luminárias assimétricas e armários planejados. Os itens da lista, que até pouco tempo figuravam apenas nas decorações de apartamentos de médio e alto padrão, passam a fazer parte da composição dos imóveis populares. Para fazer com que tudo caiba nos ambientes, o público da classe C adere também à contratação de profissionais de arquitetura e design de interiores.

“Nos últimos cinco anos, esse perfil de consumidor descobriu as vantagens de ter um serviço especializado na hora de decorar a casa”, comenta a vice-diretora da regional Paraná da Associação Bra­sileira de Designers de Interiores (ABD), Karin Brenner.

Dados da associação apontam que na última década o setor cresceu 500% e boa parte desse desempenho se deve a esse novo mercado, afirma o consultor de marketing da ABD, especializado em produtos para reforma e decoração, Ricardo Botelho. “Estamos assistindo ao despertar do mercado de decoração para a chamada classe C. Agora os profissionais, os fabricantes e as lojas precisam aprender a criar produtos e formas de atendimento dentro das condições dessas famílias, que têm mais acesso a informação e estão interessadas em mobiliar a casa com bom gosto”, analisa.

Considerando números da Fundação Getúlio Vargas, as famílias dessa fatia do mercado recebem entre R$ 1.115 e R$ 4.807 por mês e representam 46% dos rendimentos de pessoas físicas. “São mais de 90 milhões de pessoas que gastam cerca de R$ 600 bilhões por ano. Não é uma cifra a ser desprezada pelo mercado de decoração”, destaca Botelho.

Alguns profissionais despertaram para essa realidade e estabelecem formas de contrato que atendem às necessidades dos clientes. “Essas famílias, normalmente, não fazem a decoração da casa toda de uma só vez. Acabo fazendo o projeto por partes”, diz a arquiteta Juliana Cararo, que há dez anos busca atender clientes nessa faixa de renda. “Para baratear os projetos, a alternativa é misturar materiais econômicos e investir em alguns produtos nos detalhes”, afirma.

Sonho

A enfermeira Edina Marahara comprou um sobrado na planta no bairro Xaxim há dois anos. Dos R$ 140 mil pagos pelo imóvel, R$ 100 mil foram financiados em 25 anos. O imóvel ficou pronto há pouco mais de dois meses e a mudança foi feita há 15 dias. “Como usei toda a economia para a entrada, a decoração da casa está sendo feita devagar”, relata. Edina mora com a mãe e o filho de 15 anos.


Mesmo com o aperto, ela não abriu mão de um antigo sonho. “Sempre quis a supervisão de um profissional na decoração para ter a casa com bom aproveitamento de espaço e com tudo combinando.”

Juliana foi contratada para fazer o projeto luminotécnico e de mobiliário do primeiro piso da casa, composto por uma sala, para dois ambientes, cozinha e lavabo. O preço do contrato foi de R$ 2.500 e incluiu a orientação para a compra dos materiais, além de consultorias por telefone para dúvidas que surgiam durante a execução. “Ela (Juliana) ajudou a encontrar boas soluções de iluminação e um excelente preço de porcelanato”, comenta Edina, que parcelou o pagamento para a profissional em três vezes, “mas poderia ser em até cinco”, diz.
A previsão é gastar cerca de R$ 20 mil com móveis e decoração. A cozinha foi feita com móveis planejados (por R$ 4.800) e os móveis da sala estão encomendados e custarão cerca de R$ 7 mil. “Fiz vários orçamentos e a Juliana ajudou a encontrar uma marca de qualidade e com bom preço”, diz.

A coordenadora do Curso de Design de Interiores da UniCu­ritiba, Micheline Marcos, explica que as indústrias de móveis planejados lançaram marcas com acabamentos menos refinados que custam menos da metade dos produtos premium e recomenda ainda recorrer à marcenaria, porém com acabamentos mais simples. “São formas de baratear um móvel de R$ 8 mil para até R$ 2 mil.”

Reaproveitamento

Há casos em que é possível economizar aproveitando móveis e outros materiais que se tenha em casa em um novo projeto de decoração. “Os móveis de família, eletrodomésticos antigos, sobras de madeira e outros materiais podem ser usados na decoração. São soluções inteligentes e sustentáveis que um profissional ajuda a projetar”, comenta a arquiteta e professora do curso Técnico de Decoração do Senac (Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial) Caro­line Afonso.
Esse é o caso de uma estante, com mais de 30 anos, transformada em cristaleira no projeto da sala da designer gráfica Andréa Pen­teado. Com uma pintura e acabamento em pátina, o produto foi repaginado. “Fiz essa e outras adaptações no projeto feito pela arquiteta (Juliana) e consegui adequar a decoração às minhas condições”, relata.

Reaproveitar também está sendo a palavra de ordem no apartamento da recepcionista Andréa Posselt de Lima. Ela optou pela compra de um apartamento com cômodos amplos. A impossibilidade de preencher os 82 metros quadrados com móveis logo após a compra, há dois anos, obrigou Andréa a esperar e economizar. “Guardei dinheiro para fazer uma reforma completa e decidi contratar a consultoria de uma arquiteta. Imaginava que seria um orçamento exorbitante, mas paguei R$ 1.700 em três vezes”, diz Andréa Lima.

                                          A recepcionista Andréa Lima está mobiliando aos poucos
                                                                          Daniel Castellano/Gazeta do Povo


A arquiteta Patrícia Vertuan de Oliveira prestou a consultoria para a recepcionista e
revela que nesse formato o preço é mais baixo e é possível resolver várias questões relacionadas à decoração. “Costumo fechar pacotes com algumas horas de consultoria. Caso o cliente precise estender o trabalho, negociamos no­­vamente. Assim não pesa no bolso”, explica. Durante os en­­contros, o cliente pode apresentar suas ideias, mostrar o espaço disponível e sanar dúvidas para que o arquiteto ou designer de­­senvolva uma diretriz sobre a disposição do mobiliário e composição.

Dicas


Um orçamento limitado não é motivo para abrir mão de uma decoração bonita:

* A infraestrutura, como metais sanitários, louças, revestimentos e itens de iluminação, merecem um investimento, porque demandarão uma reforma maior em caso de substituição. A dica é pesquisar e embarcar nas promoções das grandes lojas de material de construção. Atenção à mão de obra. Pesquise e contrate profissionais de sua confiança e que garantam o serviço.
* Antes de comprar os móveis, cortinas, tapetes e objetos de decoração, pesquise em pontas de estoque, feiras, lojas de usados e, se puder, aguarde a troca de coleção do showroom das lojas, que normalmente ocorre nos meses de janeiro e fevereiro. Se já possui algum móvel, veja o que pode ser reaproveitado.
* Planeje por onde começar a decoração, siga um cronograma e dose os investimentos em cada item. Sem datas e prazos, corre-se o risco de adquirir peças desnecessárias, que podem destoar na decoração.
* Se não puder fazer tudo de uma vez, comece pela cozinha e banheiros, depois salas e quartos. Compre inicialmente os móveis maiores, depois passe para os tapetes e cortinas. Os objetos, que serão detalhes na decoração, deverão ser os últimos a serem comprados.

Orçamento negociável:

Embora a Associação Brasileira dos Designers de Interiores (ABD) e a Associação Brasileira dos Escritórios de Arquitetura (Asbea) possuam tabelas de honorários para nortear a cobrança dos profissionais, não há valores de tabela definitivos e os arquitetos e designers costumam negociar com cada cliente.
Observando o mercado é possível encontrar projetos de decoração a partir de R$ 35 o metro quadrado, para casos de baixa complexidade, que não envolvam projetos de iluminação, por exemplo. Alguns profissionais preferem não fazer o cálculo por metro quadrado, fechando pacotes de acordo com a necessidade de cada cliente.
Já uma consulta com duração de algumas horas custa a partir de R$ 80 e é útil para ajudar a definir o tipo de mobiliário a ser usado, a disposição harmônica do espaço, as melhores cores de tintas e os materiais mais apropriados para acabamento.


Fonte: Gazeta do Povo http://minilink.in/cerava

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Fotos no Flickr

Atualizamos nosso canal de comunicação do Flickr. Postamos novas fotos e incluimos álbuns de alguns empreendimentos.

Confira: www.flickr.com/photos/ciconconstrutora/

Em breve atualizações de andamento de obras!

:)

32 ideias e atitudes para uma vida sustentável

A separação do lixo reciclável em casa e o abandono do uso de sacolas plásticas descartáveis no supermercado são as primeiras, mas não as únicas, medidas de consciência ecológica. Existem muitas iniciativas simples, e de baixo custo, na construção, na decoração e no paisagismo, que contribuem para a preservação do meio ambiente
Respeito à natureza e ser feliz com o que se tem 

Contra o desperdício e o consumo desenfreado, a artista plástica Isabelle Tuchband preserva as peças antigas, herdadas da família e compradas em viagens. “Tenho boas recordações quando olho para elas e isso me faz feliz”, afirma. No jardim de sua casa, a mesa de ferro, dos anos 1950, que sua sogra trouxe de Nova York, está sempre posta para um chá com vasos de flores embaixo da centenária sibipiruna, preservada no terreno. “Esta árvore protege minha casa e dá boas energias”, diz Isabelle. Os assentos das cadeiras de ferro têm almofadas com tecidos naturais, algodão e linho, da Tecelagem Francesa, confeccionadas por Rita Tapeceira. “Restauro e mudo de lugar os móveis, valorizando o que tenho. Ser ecológico é ter esta consciência: fazer o máximo com o que se tem por perto”, afirma ela. Ao fundo, pintura de sua autoria. 
1- Há um movimento mundial pelo reuso do que temos em casa ou do que é descartado por empresas ou outras pessoas. Assim, um móvel que não serve mais para os pais pode ser útil na casa do filho. Com um novo olhar sobre os objetos, é possível descobrir outros. Basta uma pintura ou um tecido novo para as peças ganharem destaque na decô. 
2 - O improviso é bacana. As caixas de frutas e legumes, jogadas no lixo de entrepostos e supermercados, podem ser empilhadas e virar uma estante para guardar livros. Há anos na Europa, os paletes de madeira, usados para o transporte de máquinas e eletrodomésticos, são aproveitados na produção de mobiliário e pisos. A ideia já tem vários adeptos no Brasil. 
3 - Um freio no consumismo. Outro movimento que ganha força entre arquitetos e designers é o low-tech, em oposição ao high-tech. Nada de trocar a geladeira ou outro eletro em uso somente porque lançaram um modelo novo. Se não tem um, vale pegar os aparelhos que estão velhos para outras pessoas, mas ainda funcionam. Mas fique de olho: se for muito antigo, pode consumir energia demais. Melhor usar como armário ou bar na sala. Dá um ar vintage ou retrô ao ambiente. 
4 - Reaproveite embalagens. Caixas de papelão, latas de chá e de leite em pó e vidros de geleia esvaziados podem ser muito úteis. Para organizar fotos ou peças de roupa pequenas no quarto, use as caixas forradas com tecido ou papel. No escritório, as latas pintadas ou revestidas servem de porta-lápis ou porta-treco. Os vidros viram vasinhos para decorar as mesas nas festas. Até uma lata grande de tinta tem potencial para ser um banco com assento estofado. 
5 - Do tempo da vovó. Nada aquece mais a alma e o corpo do que uma boa manta de patchwork feita com retalhos de tecidos até mesmo aproveitados de roupas em desuso. Além de cobrir o sofá ou a cama, podem ser adaptadas como belas cortinas ou revestir paredes. Vale fazer o mesmo com restos de tapetes. Mesmo de estilos e cores diferentes, rendem um moderno modelo.

Para jogar pingue-pongue ou fazer as refeições
No mundo contemporâneo, os móveis flexíveis ou com dupla função são as melhores alternativas para as casas e os apartamentos com espaços cada vez mais reduzidos. Nesta casa onde moram três amigos no bairro do Pacaembu, em São Paulo, a metade da mesa de pingue-pongue é usada na sala de jantar. Encostada na parede, tem lugar para as quatro cadeiras compradas em lojas de usados. As de madeira revestida de Formica vermelha e com pés palito são dos anos 1950. As giratórias e estofadas com corino azul- -turquesa e friso dourado têm design dos anos 1970. A outra metade fica na cozinha e é colocada junto desta quando dá vontade de jogar ou para receber mais pessoas em torno da mesa. Garrafas e vaso da loja Teo. Quadro com fotos de Felipe Morozini. 
6 - Na falta de móveis herdados de família, recorra a lojas de usados ou entidades beneficentes que recebem doações. Lá dá para comprar peças de época, com design clássico e moderno, a bons preços. Alguns desses locais oferecem o serviço de restauro. Mas também é interessante usar móveis detonados, com a marca do passado e de sua história. 
7 - Existe um teste chamado pegada ecológica no site da WWF (www.wwf.org.br) que determina se a pessoa é consciente pela quantidade de metros quadrados que ela utiliza para morar. Leva em conta que se cada um habitar uma grande casa, não haverá lugar para todos no planeta. “De acordo com essa premissa, um espaço multiuso é uma atitude sustentável”, segundo o arquiteto Gustavo Calazans. 

8 - Compre a produção local. De modo geral, as verduras e as frutas disponíveis nos supermercados viajam longas distâncias até chegar a seu destino final. Imagine a emissão de gás carbônico decorrente dessas longas travessias. Em relação aos produtos importados, prefira os transportados por navio, que causa cinco vezes menos impacto na emissão de poluentes em comparação ao frete rodoviário. Logo, ir à feira é uma atitude sustentável.
9 - Na reforma de apartamentos, a demolição de paredes para eliminar o excesso de cômodos integra os ambientes. Além da amplitude, isso melhora a circulação de ar, o que deixa o clima mais fresco no verão, e proporciona maior insolação, aquecendo os ambientes no inverno. “Assim não é necessário instalar sistemas de aquecimento ou de ar-condicionado, minimizando o consumo energético”, diz Calazans. 

10 - Em grandes cidades, como São Paulo, os centros têm prédios de apartamentos antigos, incríveis e históricos, abandonados por falta de interesse imobiliário. Para um desenvolvimento urbano sustentável, arquitetos defendem a realização do retrofit nesses edifícios para que voltem a ser habitados em vez de se continuar a construir novos prédios. O princípio do retrofit é restaurar as fachadas e adequar os espaços internos às necessidades atuais, como nova instalação elétrica e hidráulica e acesso à internet.

Bancada de trabalho vira aparador no quarto


Em um canto de seu quarto, o designer de produtos e diretor de arte Ilan Wainstein colocou a bancada de trabalho descartada por um artista plástico. “Está toda manchada de tinta, mas funciona bem aqui”, diz ele sobre o móvel de madeira maciça que mede 1,70 m x 0,75 m x 0,50 m. “Era mais alta. Serrei 20 cm dos pés para ficar na proporção certa”, afirma Ilan. Em cima da bancada, ele expõe os perfumes na bandeja de prata, que herdou da avó. Embaixo, ficam o som e livros. O quadro é uma montagem com a capa de um livro e um porta-retrato antigo. Na parede, IIan pendurou o cabide com camiseta dos anos 1980 comprada em brechó.  Sobras de tapetes orientais resultaram no patchwork, da Século, que cobre tacos. Cadeira de Philippe Starck.

11 - Em reforma, o reaproveitamento de revestimentos evita a geração de entulhos, que precisam de caçamba para ser removidos, encarecendo a obra. Muitas vezes, esses resíduos são lançados em rios e córregos da cidade, o que causa enchentes. Por isso, o ideal é restaurar os tacos, que costumam ser de madeira nobre. É melhor do que comprar um assoalho, cuja origem pode ser de florestas devastadas ilegalmente. No caso dos azulejos e pisos cerâmicos, em vez de removê-los, aplique em cima um novo acabamento. 

12 - Os móveis de madeira maciça e nobre estão virando artigos de luxo ou de antiquário. A marcenaria caminha para o uso apenas de matéria-prima feita de compostos madeirados, tipo MDF, na fabricação de mobiliário, que será apenas revestido com folhas das madeiras nobres. 
13 - Mesmo o tronco de árvore derrubada por tempestade pode ter melhor aproveitamento do que virar somente a base de uma mesa. “Recortado em pranchas ou ripas, rende muitos móveis, projetados com o dimensionamento mais adequado da madeira”, na opinião dos arquitetos Marcelo Ferraz e Francisco Fanucchi, da Marcenaria Baraúna. 
14 - Há uma retomada pelos revestimentos simples, como piso de cimento e de ladrilhos hidráulicos, que são materiais de baixo impacto ambiental. Não consomem energia na produção, porque não são queimados em fornos. “O melhor cimento é o CP III, que emite menos poluentes porque é feito 70% de resíduos de siderúrgicas”, diz a arquiteta Adriana Yazbek. Outras opções sustentáveis são os pisos de bambu e de madeira de origem certificada. 
15 - As grandes janelas ou panos de vidro, fechando os vãos entre os pilares da estrutura das construções, garantem a entrada de grande quantidade de luz natural nos interiores, dispensando acender lâmpadas durante o dia. Para iluminar o centro da casa, a solução está nas claraboias. 
16 - Para a iluminação artificial, existem as lâmpadas de baixo consumo de energia elétrica, como as fluorescentes. Atualmente, há modelos que emitem luz de tom amarelado, mais aconchegante para salas e quartos. Outra opção é a luz de led, que consome dez vezes menos energia do que, por exemplo, as lâmpadas dicroicas.
Cores alegres e materiais menos poluentes

O patchwork de ladrilhos hidráulicos e o acabamento de cimento queimado refletem a preocupação com o uso de produtos sustentáveis na reforma do banheiro de casal, feita pela arquiteta Adriana Yazbek para a prima dela, Ana Paula, e o marido, Marcos Santos Mourão. “Eles pediram que fosse bem colorido. Fui à fábrica Dalle Piagge e escolhi entre as sobras de ladrilhos os mais alegres”, diz a arquiteta, que cobriu a bancada com as peças. “Montei o patchwork no chão da fábrica e comprei apenas os ladrilhos que iria usar para não ter desperdício.” Do mesmo local, são as massas de cimento natural, que reveste as paredes, e colorido de azul para o piso. Na aplicação, usou mão de obra da Delta Plan Engenharia. Toalha da Mundo do Enxoval. 
17 - A ventilação cruzada nos ambientes evita o uso de aparelho de ar-condicionado. Para obtê-la, é necessário ter janelas em paredes opostas, de preferência uma em frente à outra. O modelo basculante é útil porque pode ficar aberto mesmo nos dias de chuva. 
18 - Nos últimos anos, a produção de placas de captação de energia solar cresceu 19% no Brasil, segundo a Abrava, Associação Brasileira de Refrigeração, Ar-condicionado, Ventilação e Aquecimento. Isso levou à redução do preço do produto. Na Soletrol, um sistema de aquecimento solar para quatro banhos diários custa R$ 1.400 e representa economia de 2 mil kW/h no consumo de energia elétrica por ano. Estima-se que haja 250 mil aquecedores solares instalados em lares brasileiros. 
19 - Quem mora em casa pode instalar um sistema de captação de água de chuva por calhas e tubulações para ser armazenada em caixa com tampa ou cisterna enterrada no terreno. Sem tratamento, o líquido é canalizado para as caixas de descargas no banheiro e para as torneiras da área externa usadas na irrigação do jardim. Há kits pré-montados com reservatório – de 100 a 300 litros de capacidade – à venda nas lojas de material de construção. 
20 - Cada um pode contribuir para aumentar as áreas com vegetação na cidade. Na construção ou reforma da casa, o telhado tradicional pode ser substituído pelo teto verde. Empresas especializadas, como a Ecotelhado, fazem a instalação das coberturas com terra, grama, sistemas de irrigação e drenagem em lajes. Além de melhorar o clima na cidade, deixa agradável a temperatura nos ambientes. 
21 - Os aparelhos eletrônicos, como TV e carregadores de celulares, não devem ficar o tempo todo plugados nas tomadas porque consomem energia mesmo quando não estão sendo usados. Para economizar eletricidade, dispense os acessórios de cozinha de pouca utilidade no dia a dia, como facas elétricas e processadores de alimentos. 
22 - Não precisa morar em casa para cultivar plantas. Em apartamento, dá para ter espécies em um painel na parede, como os criados pela paisagista Gica Mesiara, da Quadro Vivo. “Estudos mostram que áreas de 12 m² com plantas já influenciam no microclima: atraem pássaros, diminuem o calor em até 4ºC, melhoram a oxigenação do ar e reduzem a poluição sonora”, diz ela. 
23 - Há diversas tecnologias modernas de adubação e de aplicação de defensivos orgânicos para proteger as plantas, oferecidas por empresas como a EcoJardim. Na irrigação, os equipamentos garantem a utilização racional da água, em benefício da preservação dos recursos naturais do planeta. 

24 - As calçadas devem ser drenantes para que a água de chuva retorne aos mananciais. Para isso, deve-se evitar a aplicação de massa de cimento e de cerâmica entre os canteiros do jardim. O melhor caminho é espalhar pedriscos ou pôr pedras sobre uma base de areia diretamente no solo. Outra opção é colocar dormentes, descartados por estradas de ferro, ou cruzetas de postes antigos de eletricidade.
Humor aplicado em peças do cotidiano renovadas 
As instalações, que o fotógrafo e artista plástico Felipe Morozini cria para eventos com peças de lojas de usados, acabam em seu apartamento, no centro de São Paulo. “Dou utilidade a móveis antigos sempre pensando em levar bom humor à decoração”, afirma Morozini, que vende algumas criações na Micasa. “Tenho a questão ecológica como pensamento de vida. Procuro produzir em cima do que existe”, diz. Para um evento de moda, ele pintou a mesa com a estampa pied-de-poule e a máquina de costura com a cor da roupa presa nela. Também customizou o relógio cuco. O cão com flores artificiais é da China. Quadro com cabeças de coração de Yuri Pinheiro. 
25 - Escolha os vasos de materiais naturais, como barro, cerâmica e madeira. São mais duráveis e menos ofensivos ao meio ambiente do que os feitos de compostos plásticos. 
26 - Prefira espécies nacionais. As plantas nativas já são adaptadas às condições climáticas do país. Além de exigir menos cuidados, cultivá-las contribui para a preservação da flora brasileira. Algumas sugestões de árvores: jatobá, pitangueira, jabuticabeira, ipê, uvaia e cupuaçu. 
27 - Não tem coisa melhor do que comer hortaliças e legumes da própria horta. A principal vantagem é que os alimentos ficam livres de agrotóxicos. Para ter uma em casa, siga as instruções: as plantas de raízes são cultivadas em vasos ou canteiros de 20 cm de profundidade. Já as folhas, mais a abobrinha e o tomate precisam apenas de 15 cm. 
28 - Assim como o lixo reciclável, os resíduos orgânicos podem ser aproveitados. Com a técnica da compostagem, dá para produzir adubo orgânico em casa para o canteiro de ervas. Separe cascas de frutas e legumes em um recipiente com tampa (não coloque grãos ou restos de comida, que causam mau cheiro e propagam insetos). Por cima, coloque uma camada fina de serragem. Depois de cheio, deixe apurar por quatro meses, longe de lugares úmidos. 
29 - Evite combater as pragas do jardim com fumo, que não é ecológico. A agrônoma Marília Lima sugere outra receita caseira: bata no liquidificador 100 g de alho e a mesma quantidade de pimenta-do-reino. Ponha a mistura em garrafa escura com 1 litro de álcool e deixe curtir por sete dias. Dilua 100 ml a cada 10 litros de água com uma colher de chá de detergente neutro. Pulverize na planta. 
30 - Mesmo nas metrópoles, é possível receber a visita de pássaros. Para atraí-los, basta colocar um comedouro com frutas frescas, alpiste e sementes de girassol na varanda ou no terraço. Árvores como a amoreira ou a flor de hibisco causam o mesmo efeito. Lembre-se também de trocar a água todos os dias e jamais acrescente açúcar ou mel. 
31 - Já existem vários materiais de construção fabricados com lixo reciclado. O mais conhecido é a telha ondulada da Ecotop. A peça é produzida a partir da moagem e prensagem de tubos de creme dental, que são compostos de alumínio e plástico. São mais duráveis e resistentes do que a de outros materiais, além de reduzirem o volume de detritos lançados em aterros sanitários. 
32 - A decoração pode agredir menos a natureza. Há muitas opções de tecidos naturais, como algodão, linho e seda, para confeccionar cortinas e revestir estofados. Na pintura da casa, podem ser usadas as tintas ecológicas à base de terra, como as da marca Solum, que possui uma cartela de 15 cores. Ou, ainda, vale recorrer à velha e boa pintura com cal. 
Texto Marilena Dêgelo (colaborou Julia Benvenuto) Repórter de imagem Nuria Uliana Fotos Marcelo Magnani